28 julho 2009
Velhos poemas
Houve um tempo em que me pus a escrever versos. Ainda acho que tinha algum talento, mas não investi muita energia nisso. Preferi outros caminhos. E guardei os poucos versos que fiz. Aí vai um deles:
PARADOXO
Recurvo,
o espelho concentra brilhos
e projeta
suas próprias verdades.
Côncavos.
Convexos.
A distorção como norma.
Um narcisista
definitivamente
não se enxerga.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário