Honestidade intelectual nada tem a ver com formação acadêmica e sim com sinceridade no pensar; logo, implica ser verdadeiro consigo e com os outros. Fácil? Nunca foi. Requer coragem apenas.
Quando vejo alguém pego de calças curtas num claro episódio de desonestidade intelectual, fico me perguntando quantas vezes não terá essa mesma pessoa usado de recursos antiéticos para se projetar no meio em que vive.
Um exemplo que me intriga é o da filósofa Marilena Chauí. Em que pese o fato de ser ela uma das grandes pensadoras que há no Brasil, não me conformo com o fato de que um dia Marilena tenha aderido ao plágio. Essa postura dela é que me a faz intuir como alguém cujo pensamento está subordinado à necessidade de justificar o PT sob todo e qualquer ângulo. Seria mais honesto intelectualmente seguir o caminho inverso.
Agora, num caso também relativo à vida acadêmica, vem à luz o fato de a ministra Dilma Roussef ter incluído em seu currículo Lattes um inexistente mestrado pela Unicamp.
Que consequências mais teremos dessa desonestidade intelectual? Impossível saber. Mas que nunca se perca isso de vista.
19 agosto 2009
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